Blog do Servidor
- 22/08/2014
Os servidores do Judiciário ameaçam cruzar os braços durante
as eleições, se suas reivindicações não forem atendidas. Eles fizeram, na tarde
de ontem, atos de protesto em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao
Ministério do Planejamento, para exigir que o Executivo respeite a autonomia do
Judiciário e não faça cortes no orçamento. Segundo o sindicato da categoria
(Sindijus-DF), após muita pressão e da greve que começou em 6 de agosto, foram
recebidos pelo presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski.
“Ele prometeu conversar com a presidente Dilma Rousseff
sobre nossas reivindicações e garantiu que, até meados de 2015, a primeira
parcela do aumento estará nos contracheques”, disse Sheila Tinoco, diretora do
Sindjus. A categoria reivindica reposição inflacionária de 40%, referente a
perdas do poder aquisitivo desde 2006. O impacto do aumento, para 120 mil
servidores, é de aproximadamente R$ 8 bilhões.
Na próxima quarta-feira (27), trabalhadores de todo o país
vão fazer um ato nacional em Brasília para decidir o rumo do movimento. O
Ministério do Planejamento informou que não vai se pronunciar até a entrega do
Orçamento da União ao Congresso, no próximo dia 29 de agosto. Até a hora do
fechamento de ontem, o STF não retornou.